Published on 10/07/2013

Lá em cima no alto

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Pilotos privados trabalham duma maneira diferente
Nas costas dum dragão, a 9000 metros de altura por cima dos campos de Theros:

Senhoras e senhores, e ninfas e górgonas e sátiros e minotauros e centauros e Deuses retornados, estamos a começar a nossa descida, portanto confirmem que as vossas permanentes foram desviradas, e que as vossas cartas de transporte estejam agraciadas nas vossas pastas ou no banco debaixo de ti. Nesta altura todos os vossos dispositivos magicos devem ser desligados até que aterremos. Se precisar de material de leitura, uma cópia complementar da edição desta semana do Cranial Insertion está no bolso do banco em sua frente. Ponha-se confortável, e abstenha-se de ficar monstruoso até que se passe o portão, e disfrute desta fina selecção de perguntas e respostas.

e como sempre, se tiver questões, enviem-nas por favor para o mail moko@cranialinsertion.com , ou carregando no "Envia-nos email", ou então fazendo um tweet @CranialTweet. Não se esqueça de confirmar os benefícios de ser um questionador frequente!




Q: Eu não tenho nenhuma criatura, mas o meu oponente tem bastantes. Posso conjurar uma Esfera de Detenção, fazer alvo numa das criaturas dele, e depois em resposta ao desencadeamento da Esfera usar Espelho Prolífero para fazer todas as criaturas dele copias e exila-las a todas?

A: Sim! A Esfera de Detenção não olha para o nome do seu alvo, ou para os nomes das outras permanentes até que a sua habilidade esteja a resolver, então qualquer mudança de nome que aconteça entre o desencadeamento e a resolução (e efeitos de copia incluem mudar o nome, a não ser que digam o contrário) vão ser tidos em conta e podes exilar TODAS as coisas




Q: Então, e se uma das criaturas do meu oponente for um Fábrica de Mishra que estava animado? Também o apanho?

A: Sim apanhas. A Esfera de Detenção precisa que a permanente alvo seja um não-terreno. Não quer saber se as outras permanentes que têm o mesmo nome são terrenos ou não, e irá exila-los indiscriminadamente.
Desde que não tenhas feito que tudo seja uma copia da Fábrica (uma vez que isso ia tornar tudo em terrenos, e anular a habilidade da esfera uma vez que o seu alvo ficou ilegal), podes exilar a Fábrica bem como tudo o resto.



Q: Suponhamos que o meu oponente tem um Talassido Crepitante encantado com um agraciado Náiade do Nimbo. Se eu tirar o Tritão com Presságio de Traição, atacar, e depois sacrificar o Tritão para a sua habilidade. Quem fica com a Náiade?

A: O teu oponente fica. Efeitos que mudem o controlo duma criatura não mudam o controlador de nenhuma Aura ou Equipamentos anexados a criatura, então a Náiade vai ficar sempre dentro do controlo do teu oponente, e vai continuar a estar sob o seu controlo até que deixe de ser uma Aura.



Q: Se o meu oponente tiver uma criatura com 2 marcadores +1/+1 e Provação de Niléia nela? No meu turno, posso conjurar Presságio de Traição, ficar com a criatura, e atacar com ela para receber dois terrenos?

A: Bem, uma vez que conjuras Presságio de Traição, podes ficar com a criatura, e atacar com ela... mas o teu oponente é que vai receber os terrenos, por um motivo semelhante à questão anterior: por defeito, quando uma carta diz a um jogador para fazer algo, o jogador que faz isso é o seu controlador. Então o teu oponente vai colocar um terceiro marcador na criatura (que tu controlas), e então irá sacrificar a Provação e irá procurar na sua biblioteca por alguns terrenos.




Uma habilidade para cada ocasião.
Só não o tentes passar pelo raio-x.
Q: Se eu usar Presságio de Traição no Adepto Flamividente do meu oponente, ele vai ser um 2/3, ou um 4/3 com iniciativa?

A: Vai ser um adepto cheio de iniciativa e 4/3. Quando uma mágica ou habilidade está a resolver, seguimos todas as suas instruções na ordem que foram impressas na carta. Então primeiro ganhas o controlo do Adepto, depois desvira-lo, depois ele ganha ímpeto, e depois fazes vidência. E uma vez que o Adepto está no teu controlo nesta última parte, a sua habilidade vai ver-te a fazer a vidência e vai desencadear.




Q: Eu conjuro Hora da Refeição tendo como alvo o Nêmesis dos Mortais do meu oponente e o meu Escorpião de Grama. Em resposta ele conjura Vontade dos Deuses para dar proteção do verde ao Nêmesis. O meu escorpião morre?

A: O teu escorpião vai viver para lutar noutro dia. A Hora da Refeição resolve, porque ainda tem um alvo legal. Mas não pode fazer nada ao alvo ilegal (o Nêmesis) ou fazer o alvo ilegal fazer algo, incluindo lutar. E uma vez que são precisos dois para lutar, nenhuma luta acontece e nenhum dano é causado.



Q: Eu tenho um baralho de Commander Thraximundar, e o Thrax está a relaxar na zona de comando. O Tempestade de Telhado vai-me deixar conjurá-lo de graça?

A: A resposta depende se tu conjuraste Thraximundar alguma vez nesse jogo. O "imposto" de comandante, que é aplicada sempre que conjuras o teu comandante da zona de comando, não faz parte do custo de mana — que são os símbolos no canto superior direito da carta — é um custo adicional. E a Tempestade de Telhado só quer saber do custo de mana; qualquer custo adicional tem de ser pago normalmente, querendo isto dizer que tens de por mana no Thrax para o enviar noutra tour mundial.



Q: O meu oponente está a atacar-me com um Baloth Retumbante, e eu bloqueio com Barreira Congelada. Então o meu oponente conjura um Transformar // Queimar com fusão na minha Barreira. O Baloth dele vai desvirar normalmente?

A: Vai ser preciso esperar um turno até que comece a brincadeira de novo. A habilidade da Barreira desencadeia assim que os bloqueadores são declarados, e uma vez desencadeada fica na pilha independentemente do que aconteça à Barreira. Portanto apesar da Barreira perder todas as habilidades e morrer logo a seguir, a habilidade já desencadeou e vai resolver deixando o Baloth virado durante a próxima etapa de desvirar do seu controlador.



Q: Eu tenho um Artesão das Formas que é uma copia do Nêmesis dos Mortais, e eu ativo a sua habilidade de monstruosidade. Mais tarde, eu faço-o alvo com uma mágica, e escolho que ele copie um Engolidor de Brasas. Uma vez que tem uma nova instância de monstruosidade que ainda não foi usada, posso ativar essa?

A: Isso seria monstruoso... se funcionasse. Mas ser monstruoso não é algo ligado a alguma habilidade especifica ou instância de habilidade numa criatura; é apenas algo que se torna verdade sobre uma criatura uma vez que a habilidade de monstruosidade resolve, e fica verdade mesmo que as características dessa criatura depois mudem. Então o Artesão-Engole-Chamas já é monstruoso, e não conseguirás fazê-lo monstruoso de novo com a sua habilidade.




Q: Se eu fizer Spell Crumple no comandante do meu oponente, ele pode escolher envia-lo para a zona de comando em vez do fundo do seu grimório?

A: A sua esperança vai, infelizmente, ser amarrotada como a sua mágica. Quando se aplica um efeito de substituição (alguns são facilmente identificados porque usam as palavras "em vez"), normalmente o jogador afectado, ou o controlador ou dono do objecto de jogo afectado, decide em que ordem se aplicam os diversos efeitos de substituição que aplicam. Mas existe uma importante resalva aqui: efeitos de auto-substituição, no qual uma habilidade ou mágica substitui algum ou todos os seus efeitos, são sempre aplicados antes dos outros efeitos de substituição. O Spell Crumple tem um efeito de auto-substituição (que substitui parte do seu próprio efeito — mudando a maneira normal de como anular uma mágica funcionaria), portanto vai ser sempre aplicado antes e o comandante do teu oponente vai direto para o fundo do seu grimório e para mais lado nenhum.



Q: Se eu controlar uma Quimera do Horizonte e um Despojador Drogskol, o que acontece quando compro uma carta?

A: Bem, o jogo vai rodar por um bocado, num ciclo de tu a ganhares vida e a comprar cartas e ganhar vida e comprar cartas... e depois mais tarde ou mais cedo vais tentar comprar duma biblioteca vazia e vais perder o jogo, a não ser que tenhas uma maneira de parar o combo antes que chegue tão longe. E uma vez que ambas as habilidade são obrigatórias, não podes escolher não ganhar vida ou não comprar carta ; tens de ter uma maneira de te livrar de um ou ambos para parar o ciclo.




Vamos encontrar alguma turbulência....
Q: O meu oponente conjura Homicídio tendo como alvo uma das minhas criaturas, e em resposta eu uso Vontade dos Deuses para lhe dar proteção do preto. Se eu também controlar Ardil, posso exilar e conjurar o Homicídio de graça uma vez que o meu Vontade dos Deuses o anulou?

A: Não é bem assim. O Ardil apenas desencadeia quando uma mágica ou habilidade que tu controlas anulasse uma mágica. Mas o Homicídio não foi anulado pelo Vontade dos Deuses; Ele vai ser anulado pelas regras do jogo, uma vez que o seu único alvo é ilegal. Então o Ardil não desencadeia, e não vais conseguir assassinar alguém de graça.



Q: Eu controlo Melek, Paradigma dos Izzet e conjuro Augúrio Vaporoso. Tenho de mostrar ao meu oponente a sexta carta do meu grimório antes de ele escolher que monte me dar?

A: Isto augura bem para ti, porque só vais ter de revelar a carta mais tarde na resolução do Augúrio Vaporoso. Quando revelas as cinco cartas do topo do teu grimório e fazes duas pilhas com ele, eles não estão na realidade a mudar de zona, e a carta do topo do teu grimório não mudou ainda. Só quando acabares de resolver o Augúrio Vaporoso e puseres um monte na tua mão e o resto no cemitério é que a carta do topo finalmente muda e tens de a revelar para o Melek.



Q: Se eu só quiser um 2/2 voador, posso conjurar Canção do Cisne e fazer com que se anule a ele próprio?

A: Isso seria um bom paradoxo! Se a Canção do Cisne se anulasse a ele próprio, então nenhum dos seus efeitos acontecia, incluindo criar a ficha de ave. Mas anular o alvo é apenas um dos seus efeitos, então se ele se anula a ele próprio os seus efeitos de anulação não acontecem, então...

Bem, isso seria apenas parvo. Felizmente, as regras impedem-nos de fazer este tipo de coisas dizendo diretamente(Na regra 114.4, para ser mais especifico) que uma mágica ou habilidade na pilha nunca pode ter legalmente como alvo ela própria, então conjurar a Canção do Cisne tendo a mesma como alvo não é legal logo à partida.




Q: Mas eu ouvi que se pode usar Defletir para anular uma Contramágica. Se eu não posso fazer a Contramágica anular-se a ela própria, como é que isso funciona?

A: Existe um truque engraçado aqui. Supõe que conjuras uma mágica, e o teu oponente faz-lhe alvo, com, digamos Dissolver (uma vez que é um novo brinquedo em standard). Podes responder com o Defletir, tendo como alvo o Dissolver. Não podes fazer com que o dissolve se faça a ele próprio como alvo, mas podes fazer com que o seu alvo seja outra mágica na pilha... e enquanto o Defletir está a resolver, continua a ser uma mágica na pilha. Então tu fazes com que o Dissolver faça alvo no Defletir. Então o Defletir resolve, e deixa a stack e vai pro cemitério, e quando o Dissolver começa a resolver descobre que o seu alvo é agora ilegal e é anulado pelas regras do jogo.




Q: Se eu conjurar um dos encantamentos "Provação" de Theros numa criatura que já tem 3 marcadores +1/+1 (digamos, porque ficou monstruosa anteriormente), tenho de o sacrificar imediatamente?

A: Tens de aguentar a provação mais um bocadinho. A clausula de sacrificar das Provações faz parte da habilidade desencadeada que acontece quando a criatura ataca. Então vais ter de atacar com a criatura para sacrificar a Provação (e no processo vais ficar com outro marcador +1/+1 na criatura!).




Q: Pode Vontade dos Deuses escolhendo proteção do azul impedir os meus oponentes de proliferar marcadores -1/-1 numa das minhas criaturas com a habilidade do Colibri Tamborilante?

A: Os deuses têm vontade, mas as regras não. Proteção impede uma coisa limitada de coisas (dano, anexar coisas como auras e equipamentos, bloquear e fazer alvo), e mais nada. E proliferar não se inclui em nenhuma dessas coisas; especificamente, não faz alvo, porque nada na definição de proliferar usa a palavra "alvo". Então a proteção não vai impedir a proliferação de inúmeros marcadores na tua pequena e indefesa criatura.




Q: Como é que Jin-Gitaxias, Áugure Principal interage com algo como Torre do Reliquario? Se eu tiver o Jin e o meu oponente tiver a Torre, o meu oponente ainda precisa de descartar a mão até zero?

A: Jin-Gitaxias não define o tamanho máximo da mão dos teus oponentes para zero; só diz que "qualquer que seja o tamanho maximo, reduz por sete". E esse número, por cortesia da Torre do Reliquario, é... bem, não tem valor máximo. E apesar destes efeitos serem aplicados por ordem do selo temporal, o resultado final é o mesmo qualquer que seja a ordem deles: o teu oponente não vai ser sujeito a qualquer máximo (ou o máximo é anulado completamente antes do Jin o reduzir, ou então o Jin reduz e ele é anulado, e portanto o resultado final é que nenhum máximo é aplicado).





Q: Eu activo a segunda habilidade no Nyktos, Santuário de Nyx, escolhendo verde. Em resposta o meu oponente conjura Homicídio no meu Colosso do Arvoredo. Vou ficar com menos 3 manas verdes que deveria ter?

A: Não, porque isso não é uma jogada legal — habilidades de mana ativadas (querendo dizer, qualquer uma que produza mana, não faça alvo, e não sejam habilidades de lealdade de planeswalkers) não usam a pilha, e então nenhum jogador lhes pode responder. Então quando o teu oponente tem oportunidade de assassinar o teu Colosso, tu já vais ter imensa mana para devotar a qualquer outro propósito.



Q: Posso fundir Longe // Ausente e ter como alvo do "Longe" um Barão Sangrento de Vizkopa?

A: Uma mágica fundida é sempre uma única mágica, e não duas "meias mágicas", e tem ambas as caracteristicas de ambos os lados da carta de que veio. Então na pilha, um Longe // Ausente fundido é sempre uma mágica azul e preta, e por causa disso nunca pode fazer alvo ao Barão.



Q: Se eu conjurar Reviver Cadáver tendo como alvo um Érebo, Deus dos Mortos do meu cemitério, e não tiver devoção suficiente para ele ser uma criatura, o que acontece?

A: O Érebo entra brevemente no campo de batalha, mas o Reviver Cadáver nunca se anexa a ele. E quando as ações baseadas no estado são verificadas, o Reviver Cadáver descobre que é uma aura que não está anexada a nada, e é colocada no cemitério. E então a sua habilidade desencadeia e vai para a pilha, e vais ter de sacrificar o Érebo.




E com isto, a edição desta semana aterrou. E como sempre, obrigado por ter voado na linha aérea CI, e esperemos ver-vos de novo no nosso voo agendado para a próxima semana.

- James Bennett


About the Author:
James Bennett is a Level 3 judge based out of Lawrence, Kansas. He pops up at events around Kansas City and all over the midwest, and has a car he can talk to.


 

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